Oleksandr Syrskyi: o comandante-em-chefe da Ucrânia que luta para derrotar um exército russo melhor equipado

Sentado caixas de munição 🫦 uma base militar secreta, o tenente-general Oleksandr Syrskyi foi reservado sobre quando a Ucrânia receberá uma entrega longamente aguardada de 🫦 caças F-16. Os holandeses e outros aliados disseram que eles chegarão breve. Essa semana? Ou talvez agosto? "Eu 🫦 sei, mas infelizmente não posso contar para você sobre isso", disse ele, com uma sorriso penitente, enquanto as gaivotas chamavam 🫦 por perto.

Syrskyi é o novo comandante-em-chefe da Ucrânia. Sua tarefa ingrata é derrotar um exército russo maior. Dois anos e 🫦 meio no assalto larga escala de Vladimir Putin, ele admite que os russos estão muito melhor equipados. Eles têm 🫦 mais de tudo: tanques, veículos de combate de infantaria, soldados. Seu exército original de 100.000 homens cresceu para 520.000, ele 🫦 disse, com um objetivo até o final de 2024 de 690.000 homens. As figuras para a Ucrânia não foram tornadas 🫦 públicas.

"Quando se trata de equipamentos, há uma proporção de 1:2 ou 1:3 seu favor", disse ele. Desde 2024 o 🫦 número de tanques russos dobrou – de 1.700 para 3.500. Os sistemas de artilharia triplicaram e os veículos blindados de 🫦 transporte de pessoal aumentaram de 4.500 para 8.900. "O inimigo tem uma vantagem significativa força e recursos", disse Syrskyi.

É 🫦 essa superioridade de homem e máquina que explica os recentes eventos no campo de batalha. Desde o outono passado as 🫦 forças armadas ucranianas estão recuando gradualmente. Uma de suas primeiras ações quando assumiu o cargo fevereiro de 2024 – 🫦 substituindo Valerii Zaluzhnyi, agora embaixador da Ucrânia no Reino Unido – foi ordenar a retirada de suas tropas da cidade 🫦 oriental de Avdiivka. A retirada coincidiu com uma lacuna de seis meses no suprimento de armas dos EUA.

Mais armas recentemente 🫦 chegaram. Os russos, no entanto, ainda estão tomando campos e aldeias no leste do Donbas, usando bombas aéreas para abrir 🫦 caminho. Eles engoliram território a noroeste de Avdiivka, direção à cidade fortificada de Pokrovsk, e cercaram a povoação de 🫦 Chasiv Yar. Em maio as forças russas abriram um novo fronte no Kharkiv, atacando a cidade de Vovchansk. A Ucrânia 🫦 antecipou esse ataque. Parece que não conseguiu impedi-lo.

Em uma entrevista exclusiva com o Guardian, sua primeira com um jornal estrangeiro 🫦 como chefe militar geral, Syrskyi admitiu que as coisas estavam "muito difíceis". "O agressor russo ataca nossas posições muitas 🫦 direções", disse ele. Poderia o avanço dos russos ser interrompido? "Sim, claro. Primeiro, depende de nossos bravos soldados, de nossos 🫦 oficiais", disse ele. Com frequência "unidades resilientes e heroicas" ucranianas derrotavam grupos inimigos maiores, ele disse.

Por meio de exemplo, ele 🫦 citou o último esforço dos russos para tomar Kharkiv e a província vizinha de Sumy. "Falhou", disse Syrskyi. A luta 🫦 continuou, mas ele disse que o esforço de Putin para criar uma "corredor de segurança" suposta perto da fronteira da 🫦 Rússia e da região de Belgorod havia sido frustrado. Quanto a rumores de que Moscou estava planejando outro ataque na 🫦 região sul do Zaporizhia? Se isso acontecer "podemos dar uma boa resposta", ele disse.

No geral, Syrskyi tentou colocar os recentes retrocessos 🫦 contexto. Ele descreveu as vitórias táticas da Rússia como "locais" vez de uma "quebra operacional", como a captura de 🫦 uma grande cidade. "Em princípio, o inimigo não fez nenhum progresso significativo", disse ele. A linha de frente, adicionou, tinha 🫦 3.700 km de comprimento. As hostilidades ativas estavam ocorrendo "977 km" dele, ou "duas vezes o comprimento da fronteira 🫦 entre a Alemanha e a França".

Os sucessos da Rússia, no entanto, vieram à custa de um custo humano esmagador. As 🫦 baixas do Kremlin eram "três vezes" maiores do que as da Ucrânia, e "ainda mais" certas direções, disse Syrskyi. 🫦 "Seu número de mortos é muito maior", ele ressaltou.

Syrskyi contrastou suas táticas de batalha com as usadas por comandantes russos, 🫦 que são conhecidos por sacrificar grandes números de tropas de infantaria para ganhar "100 a 200 metros". "É muito importante 🫦 para nós salvar as vidas de nossos soldados. Não defendemos ruínas até a morte", disse Syrskyi. Ele disse que não 🫦 estava disposto a "alcançar metas a qualquer custo", ou a jogar seus homens "assaltos de carne inúteis". Às vezes, 🫦 era necessário se mover para "posições mais favoráveis".

Amid scepticism about Ukraine's prospect of achieving outright victory, Syrskyi noted various positive 🫦 developments. F-16s would strengthen Ukraine's air defences. They would allow Kyiv to work more effectively against Russian cruise missiles and 🫦 to hit ground targets accurately. However, there were limits to what F-16s might achieve, he stressed. They had to remain 🫦 "40km or more" from the frontline because of the risk Moscow would shoot them down.

Russia had "superior aviation" and "very strong" air defences. Because 🫦 of this Ukraine was increasingly turning to unmanned aerial systems, Syrskyi said. It used drones "very effectively" and was trying 🫦 out "robotic ground systems" – land robots that could deliver ammunition or rescue a wounded soldier. There was a new 🫦 unmanned systems command, the first of its kind. "We fight not by quantity but quality," he said, adding that drones 🫦 played "as big a role as artillery".

Ukraine's armed forces were successfully using long-range kamikaze drones to strike deep inside Russia, 🫦 he said. So far they had targeted "about 200 critical infrastructure sites". All were connected with "military logistics", and included 🫦 factories, fuel dumps and munition depots. Speedboat-like sea drones, meanwhile, had sunk about a third of Russia's Black Sea naval 🫦 fleet. "It really became a trap for them and for some [vessels] a grave," Sryskyi said.

The Kremlin, he added, has 🫦 been forced to "completely pull out" from the Crimean port of Sevastopol, after a series of Ukrainian attacks. Drone and 🫦 missile strikes have wiped out radar and rocket installations. A key Ukrainian objective is to destroy the Kerch road and 🫦 rail crossing connecting the occupied peninsula with Russia. Syrskyi declined to say when this might happen. Two earlier attempts featured 🫦 a truck bomb and a drone strike.

He said Kyiv had a plan to get back Crimea, more than a decade 🫦 after Vladimir Putin illegally annexed it. Was this really feasible? "It's realistic. Of course, it's a big military secret," the 🫦 general said. He continued: "We will do everything we can to reach the internationally recognised borders of 1991 [when Ukraine 🫦 voted for independence from the USSR]. We have to win ... to liberate our citizens who are in the occupied 🫦 territories, who are suffering."