Existem apenas duas rinocerontes brancas do norte restantes em todo o mundo: Najin, uma fêmea, nascida em cativeiro em 1989, e sua filha, Fatu. Infelizmente, o pai delas, Suni, faleceu em 2014, e Curra, a mãe de Najin. morreu em 2024, deixando atrás apenas as duas fêmeas.

Curra foi submetida a uma necropsia, revelando um feto macho de 70 dias no útero. Ela estava grávida no momento de sua morte, o que é um interesse adicional para a preservação da espécie.

A sua extinção é resultado da caça ilegal para obter chifres de rinoceronte, com alta demanda no mercado asiático por sua suposta capacidade de cura em medicina tradicional. Além disso, a perda de habitat natural, devido ao crescimento da população humana e atividades agrícolas, também contribuiu para sua extinção.

O último macho nortista, Sudão, faleceu em março de 2024, no San Diego Zoo Safari Park, aos 45 anos de idade. A extinção das rinocerontes brancas do norte em estado silvestre foi declarada oficialmente em maio de 2024, após a morte do macho mais velho, Angalifu.

Embora a situação pareça desanimadora, estudiosos em todo o mundo estão buscando formas criativas de salvar o rinoceronte branco do norte da extinção total. Um dos métodos envolve a fecundação in vitro (FIV) e a transferência embrionária, uma técnica de reprodução assistida que permite a fertilização do óvulo fora do útero.

Outra esperança está em um projeto de clonagem que visa regenerar a espécie. O avanço mais recente foi anunciado em junho de 2024, com o nascimento com sucesso de um rinoceronte sul-africano através do processo – uma menina nomeada à pronta, chamada "Arturus". Enquanto as técnicas forem aprimoradas, os cientistas permanecerão otimistas com a possibilidade de utilizar o mesmo método para o rinoceonte-branco-do-norte, mesmo que leve mais algum tempo.

Embora as perspectivas pareçam desanimadoras, a situação das rinocerontes brancas do norte simboliza o desafio global de combater a extinção de espécies ameaçadas. Para garantir a sobrevivência a longo prazo das espécies ameaçada,, é crucial combatê-las com educação, aplicação das leis e encorajamento de atitudes positivas em relação ao meio ambiente. Abordar a caça ilegal e proteger os habitats naturais são, portanto, partes cruciais da solução integral.