Eric Hazan: a vida e a obra de um parisiense apaixonado por sua cidade

Eric Hazan, um 😆 parisiense de longa data que faleceu junho, escreveu vários livros sobre sua cidade natal, com um foco particular nos 😆 aspectos políticos de classes do ambiente construído. Em Balzac's Paris, ele revisita a geografia social do século 19 da capital 😆 francesa através da ficção de um dos seus novelistas mais famosos. A Comédia Humana de Honoré de Balzac - uma 😆 série massiva de romances e histórias que descreve a sociedade francesa entre 1814 e 1848 - é um dos textos 😆 canônicos do realismo literário. Nessas obras, escreve Hazan, a rua é mais do que apenas um cenário: "Os lugares 😆 que os personagens vivem e se desenvolvem fazem parte de sua personalidade; eles os definem da mesma forma que sua 😆 física, sua roupa ou sua psicologia."

Um passeio literário e histórico pelos bairros de Balzac

Publicado originalmente na 😆 França 2024 e agora disponível inglês graças à tradução de David Fernbach, Balzac's Paris é uma mistura de 😆 crítica literária e psicogeografia histórica. Hazan narra na forma de um guia turístico, pulando de local local e oferecendo 😆 pearls de comentários: trechos pertinentes dos romances, ou correspondência pessoal de Balzac; titíbites etimológicos; uma linha adequada de Baudelaire ou 😆 Proust. O formato, e o estilo de prosa preguiçoso e vertiginosamente sem direção, será familiar aos leitores de seu trabalho 😆 mais conhecido, The Invention of Paris, uma história radical abrangente da cidade, que foi publicada inglês 2010. 😆

Um momento estamos no meio das ruas entrecortadas e arquitetura medieval do Velho Paris, onde os 😆 personagens de Balzac podem ser encontrados frequentando as casas de apostas do Palais-Royal, ou se socializando no Opéra. No próximo 😆 momento, estamos sendo conduzidos pelo Novo Paris, a área que se estende de Montmartre às paredes da cidade, que foi 😆 construída um frenesi de construção sob o governo de julho (1830-48). Seus residentes variam dos banqueiros ricos do distrito 😆 fashionable Chaussée-d'Antin aos trabalhadores do sexo, conhecidos como lorettes, associados ao bairro torno da igreja de Notre-Dame-de-Lorette. (Hazan observa 😆 que Balzac os retrata simpaticamente, "enquanto as damas nobres da alta sociedade são ou sedutoras, egoístas e brutais ... ou 😆 mais ou menos bobas virgens".)

Os distritos menos saudáveis abrigam um número de personagens marginalizados 😆 socialmente. No Quartier Latin, encontramos um fugitivo condenado, um marquês mentalmente frágil más condições e o personagem sujo de 😆 Gobseck (1830), um usurário que se vangloria: "Eu gosto de deixar lama no tapete de um homem rico; não é 😆 pequena maldade, eu gosto de fazê-los sentirem um toque das garras da Necessidade."

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