A Profunda Crise Humanitária na Sudão

A guerra no Sudão se tornou uma das piores crises humanitárias andamento no mundo. 🧲 Em pouco mais de um ano de luta entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF) e as Forças de Apoio Rápido 🧲 (RSF), houveram 6,8 milhões de pessoas deslocadas internamente, 2 milhões fugindo do país e 24,8 milhões, quase metade da população, 🧲 situação de necessidade humanitária urgente.

Os Emirados Árabes Unidos são o jogador estrangeiro mais envolvido na guerra. De fato, sem 🧲 seu apoio direto e abrangente, a RSF não teria sido capaz de fazer guerra da mesma forma.

O Papel dos Emirados 🧲 Árabes Unidos

O Sudão é chave para a estratégia dos Emirados Árabes Unidos na África e no Oriente Médio, visando atingir 🧲 a hegemonia política e econômica enquanto contém as aspirações democráticas. Desde 2024, ele tem recrutado combatentes de ambos os lados 🧲 para se juntarem ao seu conflito no Iêmen. É o principal importador de ouro do Sudão e tem planos multibilionários 🧲 para desenvolver portos ao longo da costa do Mar Vermelho do Sudão. Ao apoiar a RSF no Sudão, ele tem 🧲 minado a transição democrática que se seguiu à queda de Omar al-Bashir, o ditador do Sudão por 30 anos.

Ajuda Militar 🧲 dos Emirados Árabes Unidos à RSF

Em abril, relatou-se que os Emirados Árabes Unidos estabeleceram operações logísticas para enviar armas à 🧲 RSF por meio de suas redes na Líbia, Chade, República Centro-Africana, Sudão do Sul, Uganda e milícias Haftar e Wagner. 🧲 Ele supostamente disfarçou armamento e suprimentos como ajuda humanitária. Além disso, as operações comerciais, financeiras, logísticas e de relações públicas 🧲 da RSF são realizadas dos Emirados Árabes Unidos. Feridos lutadores são supostamente levados para serem tratados um hospital militar 🧲 de Abu Dhabi. E Mohamed Hamdan Dagalo (Hemedti), o comandante da RSF, é dito ter visitado alguns países africanos a 🧲 bordo de um avião pertencente a uma empresa de propriedade de um emirado real e assessor do presidente.

Reações Internacionais

Um relatório 🧲 da ONU janeiro encontrou as acusações de apoio militar dos Emirados Árabes Unidos à RSF credíveis. Os Emirados Árabes 🧲 Unidos negaram este apoio, mas muitos legisladores americanos o chamaram publicamente. Funcionários dos EUA e do Reino Unido têm sido 🧲 mais cautelosos, tendendo a se concentrar "papéis negativos" de atores ou parceiros externos que apoiam a RSF.

No entanto, os 🧲 Emirados Árabes Unidos têm sido ousados rejeitar as acusações, explicitas ou implícitas. Em abril, ele cancelou reuniões ministeriais com 🧲 o Reino Unido porque ele não saltou sua defesa uma reunião das Nações Unidas sobre o Sudão.