Parlamentares da Gâmbia votaram na 🔑 segunda-feira (2) para manter uma lei que proíbe a mutilação genital feminina (MGF), causando alegria e alívio entre os ativistas.
Trinta 🔑 e quatro dos 53 legisladores votaram para manter a proibição, que foi introduzida 2024, segundo trabalhadores de ajuda contaram 🔑 ao Guardian. O restante votou para revogá-la.
Jaha Dukureh, sobrevivente da MGF e fundadora da Safe Hands for Girls, disse: "Hoje, 🔑 nós nos posicionamos do lado certo da história mais uma vez. Nós mostramos que, mesmo que queimem este país, nós 🔑 reconstruiremos para proteger nossas mulheres e meninas. Hoje, nós ganhamos para a Gâmbia."
De acordo com as Nações Unidas, o país 🔑 tem a nona taxa mais alta de MGF do mundo. Quase três quartos das mulheres gambianas entre 15 e 49 🔑 anos passaram pela MGF, que envolve a remoção parcial ou total dos genitais externos femininos. Mais de dois terços delas 🔑 foram cortadas antes dos cinco anos de idade.
O projeto de lei foi apresentado março por Almameh Gibba, que disse 🔑 que o fez para "manter a lealdade religiosa e proteger as normas e valores culturais" no país de maioria muçulmana. 🔑 Foi inicialmente aprovado pela maioria dos MPs, o que forçou os defensores dos direitos humanos a intensificar o lobbying contra 🔑 a medida.
A revogação da lei foi apoiada por clérigos muçulmanos, que têm grande influência na Gâmbia, um país conservador de 🔑 2,7 milhões de pessoas.
Um imame, Abdoulie Fatty, ajudou a pagar as multas de três mulheres no vilarejo do norte de 🔑 Bakadagi que foram consideradas culpadas de mutilar oito meninas bebês do ano passado na primeira grande condenação sob a lei. 🔑 Qualquer pessoa condenada por praticar MGF enfrenta três anos de prisão ou uma multa de 50.000 dalasi (£570) ou ambos.
A 🔑 votação ocorreu após a leitura do projeto de lei na segunda vez, depois de ser encaminhado a um comitê parlamentar 🔑 para consulta. Uma terceira e última leitura havia sido marcada para a próxima semana.