Peixes reconhecem seu próprio reflexo e isso tem implicações importantes

Cientistas demonstraram que um pequeno peixe tropical, o labre-limpa, pode se ❤️ reconhecer um espelho. A primeira reação de Prof Culum Brown, um ecologista que estuda o comportamento e a inteligência ❤️ de peixes na Universidade Macquarie de Sydney, foi: "Isso é a coisa mais legal que já vi".

O teste de reconhecimento ❤️ do próprio reflexo, desenvolvido na década de 1970, é considerado o padrão de ouro para a evidência de consciência visual ❤️ animais. Em um estudo na Universidade de Osaka, um pequeno número de peixes teve uma marca colocada sob a ❤️ garganta enquanto estavam anestesiados. Quando lhes foi dado um espelho, os peixes orientaram seus corpos para ver a marca e ❤️ tentaram limpá-la, roçando-se rochas.

Primatas, elefantes e golfinhos anteriormente passaram no teste. Mas os resultados peixes foram tão controversos ❤️ que levou cinco anos para que o artigo fosse publicado.

Mesmo então, muitos cientistas se recusaram a aceitar os resultados.

Implicações para ❤️ a experimentação científica

A dor peixes, uma consideração importante para o bem-estar animal, também é contestada.

O Dr Nick Ling, ecologista ❤️ de peixes da Universidade de Waikato, diz que é difícil saber se um peixe está experimentando dor "porque você não ❤️ pode perguntar".

Mas descobrir isso é importante, especialmente porque o uso de peixes-zebra experimentos médicos e científicos aumentou massivamente.

Mais de ❤️ cinco milhões de peixes-zebra são usados pesquisas anualmente para estudar doenças humanas, genética, fisiologia e desenvolvimento de drogas.

"Você pode ❤️ manter muitos milhares deles no laboratório, muito facilmente e barato", diz Ling.

Ling diz que a pesquisa sobre se os peixes ❤️ experimentam sensações como dor ou medo avançou muito nas décadas desde que James Rose, um zoólogo, argumentou que os peixes ❤️ eram incapazes de sentir dor devido à sua estrutura cerebral diferente da dos humanos.

Desde então, a prolífica pesquisa da Prof ❤️ Lynne Sneddon na Universidade de Gotemburgo forneceu evidências de que alguns peixes ósseos, como a truta-arco-íris, experimentam respostas corporais e ❤️ comportamentais consistentes com a dor. Por exemplo, trutas injetadas com veneno de abelha foram observadas se balanceando de um lado ❤️ para o outro e aumentando a taxa de respiração dos brânquias.

Ling diz que há a necessidade de estudos semelhantes ❤️ outros peixes.

Os tubarões não parecem possuir as células nervosas, chamadas nociceptores, que permitem a sensação de dor, mas isso não ❤️ é razão para tratá-los mal, diz ele.

Consciência e dor são coisas complexas

Enquanto Ling aceita que algumas espécies sentem dor, ele ❤️ é cauto generalizar.

"Os peixes são um grupo incrivelmente diverso", diz.

Há milhares de espécies que variam dos peixes-sol gigantes aos ❤️ peixes minúsculos apenas alguns milímetros de comprimento.

Em biologia, conceitos como dor e sentiência não são binários ou simples, diz ele.

"Essas ❤️ coisas que tentamos entender outros animais, como sentimentos e emoções e consciência e dor são coisas muito complexas, porque ❤️ o único animal que sabemos que experimenta essas coisas é nós mesmos."

O Dr Michael Philipp, psicólogo da Universidade de Canterbury, ❤️ na Nova Zelândia, diz que as atitudes das pessoas relação ao bem-estar animal são influenciadas pelas suas próprias percepções ❤️ da capacidade do animal pensar e sentir.

Por exemplo, sua pesquisa mostra que a aceitabilidade da eutanásia aumenta para os animais ❤️ que são "deliciosos para comer", mas diminui para aqueles considerados "bonitos". Ele diz que outra pesquisa mostra que quando os ❤️ animais são categorizados como alimentos ou animais experimentais, isso motiva as pessoas a negar as habilidades cognitivas desses animais.