Cientistas sul-coreanos anunciaram um novo recorde mundial uma experiência de energia de fusão nuclear, onde 🌞 mantiveram temperaturas superiores a 100 milhões de graus Celsius - sete vezes mais quentes que o núcleo do sol - 🌞 por 48 segundos. Eles afirmam que é um passo importante para a tecnologia de energia do futuro.
A fusão nuclear tem 🌞 como objetivo replicar a reação que faz brilhar o sol e outras estrelas, fundindo dois átomos para liberar grandes quantidades 🌞 de energia. Muitas vezes referida como o Graal das soluções energéticas limpas, a fusão tem o potencial de fornecer energia 🌞 ilimitada sem poluição do aquecimento global do carbono. No entanto, dominar o processo na Terra é extremamente desafiador.
Como a fusão 🌞 nuclear funciona
O método mais comum para obter energia de fusão envolve um reator forma de toro chamado tokamak, no 🌞 qual os isótopos de hidrogênio são aquecidos a temperaturas extremamente altas para criar plasma.
Plasmas de alta temperatura e alta densidade, 🌞 que as reações podem ocorrer por longos períodos, são vitais para o futuro de reatores de fusão nuclear, conforme 🌞 o Dr. Si-Woo Yoon, diretor do Centro de Pesquisa KSTAR no Instituto Coreano de Energia de Fusão (KFE), que alcançou 🌞 o novo recorde.
Desafios e perspectivas
Manter essas altas temperaturas "não é fácil de demonstrar devido à natureza instável do plasma de 🌞 alta temperatura", disse Yoon, o que torna esse recorde recente significativo. O Dr. Yoon acrescentou que o objetivo é que 🌞 o KSTAR seja capaz de manter um plasma a 100 milhões de graus durante 300 segundos até 2026, um "ponto 🌞 crítico" para escalar as operações de fusão.
Os cientistas do KFE esperam que os esforços andamento na Coreia do Sul 🌞 contribuam para o desenvolvimento do Reator Experimental Internacional Termonuclear no sul da França, o maior tokamak do mundo, que visa 🌞 provar a viabilidade da fusão.
"Isso será de grande ajuda para garantir o desempenho previsto no ITER e promover a comercialização 🌞 da energia de fusão", afirmou o Dr. Yoon.
Ainda conforme a Dr. Aneeqa Khan, Pesquisadora Conferencista 🌞 Fusão Nuclear na Universidade de Manchester no Reino Unido, "a fusão nuclear ainda não está pronta e, portanto, não poderá 🌞 nos ajudar com a crise climática Agora, mas, se o avanço continuar, a fusão tem potencial para fazer parte de 🌞 uma mistura de energia verde no final do século".
