postado por jandlglass.org 2025-01-04 19:44

Shaquille Joseph sabia que as coisas estavam profundamente erradas, irreversivelmente assim quando ouviu o borbulhar.

O barulho não tinha origem lógica. 🍏 Não era o som de uma onda, rugindo direção à sua casa mas um constante efervescência como se fosse 🍏 a água tingindo na sala ao lado Momentos antes José estava pronto para adormecer no quarto dele Mas agora ele 🍏 levantou-se até chegar á janela!

O Peering o

névoa cinza

Joseph finalmente viu: o Oceano Atlântico estava avançando pelas estradas de terra 🍏 do Mudd, uma favela na ilha das Bahamas da Grande Abaco e lar para milhares que vivem centenas imorais 🍏 casas.

Um homem caminha entre os escombros no bairro Mudd, que foi apagado do mapa questão de horas.

: Marco Bello/Reuters

"A 🍏 água chegou?" O tio de Joseph ligou para outro quarto. Vamos, abandone o navio."

Nos dias seguintes, o furacão Dorian 🍏 um dos furacões mais fortes do Atlântico já registrados no ano passado esbarrou nas Bahamas. A tempestade atingiu a terra 🍏 1 de setembro 2024 como categoria 5; nível máximo possível para os tornador: uma onda torrente 20 pés d'água 🍏 se moveu rapidamente através da Mudd enchendo as baixas povoações costeiras que ficam na forma duma banheira). Casas inteiraes foram 🍏 varridadas até lá com seus ocupantes sendo deixados expostos à parede cheia por 220 km (a)

Joseph acabou por abandonar a 🍏 sua casa e meia swam, meio-corrida para uma igreja próxima terreno mais alto. Mas também encontrou água lá; subiu 🍏 tão alta num corredor que José não conseguia ficar de pé Por horas ele se apegou aos peitoris das 🍏 janelas com um pequeno grupo outros sentados nas vigas do edifício enquanto as ondas batia ao redor dos pescoços deles!

Quando 🍏 o mar recuou, a antiga cidade de Joseph era um deserto. Estendia-se ao longe foi uma camada achatada e mutilada 🍏 das casas? carros ou barcos - famílias amontoadas nos telhados dos edifícios; cães mortos flutuavam pelos destroços da casa... pessoas 🍏 cambaleavam com feridas abertas! Então José ouviu as primeiras notícias: alguns amigos dele não sobreviveram

Uma mulher seca roupas Great 🍏 Abaco, Bahamas depois da tempestade. Dorian foi um dos furacões mais fortes do Atlântico já registrados!

: José Jimenez/Getty

Imagens

Em 🍏 todo as Bahamas, o número oficial de mortos Dorian é 74 pessoas com centenas ainda consideradas desaparecidas.

Embora o número 🍏 real seja provavelmente muito maior – se não impossível de quantificar totalmente. Antes Dorian, nunca era conhecido exatamente a população 🍏 do Mudd

Aqueles que sobreviveram perderam tudo, sua comunidade limpou do mapa questão de horas. O governo das Bahamas rapidamente 🍏 proibiu qualquer reconstrução no Mudd bulldozed os restos arruinados e vedaram a área atrás arame farpadas

Cinco anos se passaram desde 🍏 Dorian, depois que Joseph viu o oceano subir para conhecer sua cidade. As pessoas uma vez moraram lá uma combinação 🍏 de imigrantes haitianos e cidadãos das Bahamas foram forçada a criar novas vidas outros lugares - Muitos mudaram-se às 🍏 ilhas vizinhas nas Baama'as; alguns deles voltaram ao Haiti como prisioneiros do povo da Bahia ou não tiveram escolha senão 🍏 mudarem suas casas na Abaco (ou seja: no Havaí).

Na era da crise climática global, como tempestades extremamente poderosas ameaçam se 🍏 tornar mais comuns. A história do Mudd oferece uma visão preocupante de futuro - um onde aqueles com o menor 🍏 número possível para começar novamente devem lidar contra clima cada vez menos destrutivo grande parte por conta própria e 🍏 muitas pessoas não tinham rede segura (URL HIDDEN) a ajuda trazida dos grupos humanitários internacionais – além das boas vontade 🍏 ESporádica que os vizinhos têm deixado cuidar deles mesmos empurrou-os ao próximoshanty!

Os anos após Dorian ofereceram pouco alívio para o 🍏 Caribe, com uma batida de tambor aparentemente interminável outras tempestades devastadoras. A temporada 2024 do furacão Atlântico atingirá seu pico 🍏 setembro a possibilidade dos furacões totais 8-13 este ano Esta estação poderia classificar-se entre os mais movimentado na 🍏 história

Para Joseph, um furacão de categoria 5 é uma fria lição impermanência.

"Nada na vida dura, nada é para sempre", 🍏 disse ele.

Da desolação ao isolamento

Mesmo antes de Dorian, o Mudd estava operando tempo emprestado.

Shantytowns surgiu pela primeira vez 🍏 Abaco há mais de 50 anos, quando os proprietários das grandes plantações da cana-de açúcar. operações maçantes e fazendas cítricas 🍏 trouxeram imigrantes haitiano para trabalhar trabalhos sazonais do trabalho ao longo dos próximos décadas a população haitiana na ilha inchado 🍏 como outros empregos se abriu no construção civil ou paisagismo turismo...

As favelas constante expansão, muitas vezes os lugares mais 🍏 acessíveis para se viver tornaram-se extremamente controversa. Embora as empresas locais ainda dependessem fortemente do trabalho haitiano e o 🍏 governo tentasse por anos acabar com essas cidades antes de Dorian atingir a cidade natal citando preocupações sobre saúde ou 🍏 segurança

Apesar do debate rodopiante, o Mudd gradualmente se tornou seu próprio universo com sua própria história e cultura.

Em uma página 🍏 do Facebook dedicada ao Mudd, Joseph e outros compartilharam o material da vida diária.

s de amigos ou mercados agrícolas 🍏 no fim-de semana links para músicas na SoundCloud por aspirantes a artistas locais Apostas pizza caseira com envoltórios 🍏 à galinha Notícias sobre "cortes" - um mundo inteiro dos eventos encenados nas cadeiras dobradas E tenda branca das quadra 🍏 central futebolística mudda

Uma clínica odontológica Marsh Harbour, Great Abaco está vazia e sem tetos no mês de agosto 🍏 2024 cinco anos após a passagem do furacão Dorian.

: Amanda Ulrich/The Guardian

Hoje, esse mundo é desabitado. Além da cerca do 🍏 arame farpado que continua a isolar o Mudd no resto das comunidades hoje dia vegetação espessa se espalhou 🍏 pelas ruas antigas e pelos pátioes dos campos até à quadra - só pode ser visto através destas árvores cobertas 🍏 por um arco-de basquetebol agora dobrada num ângulo superior aos 45 graus!

O Mudd, quando existiu era uma parte grande e 🍏 visível da vida Abaco. Mas nos anos seguintes a população mais vulnerável do mudde foi empurrada para dentro das 🍏 sombras; outras favelas surgiram nas regiões remotas de sua extensa ilha com 90 milhas (90 quilômetros)

Um desses lugares é chamado 🍏 de "a Gaza".

Em uma tarde recente agosto, a temperatura subindo para 90F (32C), um pastor local chamado Breslin Beaubrun 🍏 fez sua viagem regular à favela onde vivem muitos membros de seu grupo. Dez minutos abaixo da rodovia do Mudd 🍏 e o carro foi puxado até os ombros das ruas fazendo todo resto dos passeios na cidade velha que fica 🍏 no meio caminho por outro Pastor – com cinco famílias - foram levados ao longo desta estrada:

O pastor Breslin Beaubrun 🍏 está sua igreja perto de Marsh Harbour, Grande Abaco. Muitos membros da congregação dele eram do Mudd e agora 🍏 vivem numa outra favela na ilha ndia

: Amanda Ulrich/The Guardian

Uma mulher das Bahamas, Evelyn Pierre-Louis vive bem na entrada da 🍏 Gaza uma casa de madeira colorida escondida nas palmas. Um punhado dos carros quebrado se sentou nos blocos do 🍏 lado fora

Pierre-Louis perdeu tudo o que tinha no Mudd durante Dorian, disse ela crioulo haitiano francês. E todas as 🍏 pessoas conhecidas "espalharam" depois da tempestade - para os EUA Nassau; Freeport e Haiti – também morreram".

Há uma sensação 🍏 de isolamento na nova favela que o Mudd não tinha, disse ela. No interior da ilha tudo parece caro: a 🍏 tarifa do táxi para chegar ao supermercado mais próximo; gás e energia elétrica um pequeno gerador – aluguel pago 🍏 por ele até mesmo - no bairro das barracas (shuntytown). Grupos internacionais às vezes traziam comida água ou roupas 🍏 "Depois disso isso parou", diz Alainna!

Várias casas ao lado de Pierre-Louis,

Um homem de 39 anos do Haiti, que pediu para 🍏 não ser identificado por preocupações com segurança tem lutado muito busca trabalho depois da Dorian. Uma licença profissional nas 🍏 Bahamas custa pelo menos várias centenas; mesmo quando encontra um emprego temporário na paisagismo ou construção civil o projeto termina 🍏 após 1 mês e 2 meses

Ninguém quer começar tudo de novo na vida.

Mas na Gaza, o maior medo coletivo é 🍏 a perspectiva de voltar às ruas. Depois da longa batalha legal que se seguiu ao governo emitiu centenas dos avisos 🍏 sobre despejos nas faveladas do Abaco no início deste ano e começou-se à demolição das casas: uma parte já foi 🍏 destruída toda aquela região!

"Se eles quebrarem as casas", disse o haitiano de 39 anos, não sabemos como fazer.

"Para onde 🍏 ir"

Perto da Gaza, um terreno tranquilo atrás de uma igreja outro grupo dos sobreviventes Dorian tem vivido numa fileira 🍏 arrumada com abrigos para emergência por quase cinco anos. As casas miniatura doadas pelo Grupo Aid logo após a tempestade 🍏 provaram ser tão críticas quanto eram no ano passado como o foram na 2024.

Henry Canton, pastor da igreja tem cuidado 🍏 de refugiados Dorian o tempo todo. Antes dos abrigos emergenciais serem trazido para dentro cerca 50 pessoas viviam nas tenda 🍏 atrás do prédio dela na Igreja agora que a equipe é menor e há um sistema no lugar adequado à 🍏 maioria das suas necessidades básicas: banheiros comuns são instalados fora; cantão corre uma corda elétrica com base nela se certificarem 🍏 os refúgio têm alguma eletricidade muitas unidades também possuem geladeira pequena ou fogão portátil

O pastor Henry Canton fica do 🍏 lado de fora da fila dos abrigos para emergência atrás das igrejas, onde vivem cerca uma dúzia. Um grupo internacional 🍏 que ajudou a fazer doações há quase cinco anos foi o responsável pela construção desses refúgio...

: Amanda Ulrich/The Guardian

"Ninguém", disse 🍏 Canton, pé no quintal da igreja na sufocante tarde quente do dia seguinte. “queria começar tudo de novo a 🍏 vida.” Enquanto falavam alguns dos moradores vieram cumprimentá-lo e simplesmente o chamavam como pas – abreviação para pastoreado

Marie-Selle François, uma 🍏 mulher de 62 anos do Haiti é um dos que tiveram tudo para começar.

Horas antes de Dorian bater, François se 🍏 lembra dos funcionários do governo dirigindo pelo Mudd com um megafone e pedindo que as pessoas saíssem.François fugiu para uma 🍏 igreja próxima usada como abrigo informal contra furacões? disse ela crioulo traduzido por Canton

Quando viu a tempestade subir sobre 🍏 o mar, soube de uma coisa: "Bem... O Mudd acabou." François nunca teve oportunidade para voltar à sua antiga casa 🍏 ou salvar qualquer um dos seus bens.

Hoje, François compartilha um dos abrigos de emergência boxeado com sua filha e uma 🍏 outra pessoa. Para troca do bolso ela vende bolo caseiro para amendoim ou outros produtos assar aos membros da congregação 🍏 na igreja mas sempre que começa a chover muito o vento sopra inevitavelmente pensa Dorian; seu novo lar não 🍏 seria capaz mais suportar outro grande furacão O refúgio oficial furacões no console ainda está sendo trabalhado anos 'ainda tem 🍏 sido concluído'

Marie-Selle François, 62 anos de Haiti vive há quase meia década num abrigo temporário para emergências. Não tem mais 🍏 "para onde ir", disse ela

: Amanda Ulrich/The Guardian

François nunca pensou que passaria meia década vivendo um abrigo temporário de 🍏 emergência, mas a escalada da violência das gangues no Haiti torna impossível retornar.

"Não tenho para onde ir", disse ela, sentada 🍏 do lado de fora da casa dela e com as mãos atadas no colo.

"Avante, juntos"...

Enquanto isso, a capital das Bahamas 🍏 – Nassau - pode sentir mundos longe de Abaco.

Na popular praia Junkanoo, turistas de cinco navios diferentes inundaram a areia 🍏 uma quinta-feira recente pela manhã procurando as melhores cadeiras e indo para um conjunto com bares ao ar livre 🍏 onde havia daiquiris ou rum. Os vendedores vagavam na Praia vendendo guarda chuva aluguels/caixa dos charuto...

Shaquille Joseph tinha seus próprios 🍏 produtos para vender Junkanoo naquele dia: melancia e suco de manga recém-fabricados. Ele levou um pouco mais frio azul 🍏 na praia, com uma série das palhas saindo do bolso da camisa!

Shaquille Joseph mudou-se de Great Abaco para Nassau após 🍏 o furacão Dorian 2024. Após a passagem do Furacão, ele percebeu que "nada na vida é eterno", disse.

: Amanda 🍏 Ulrich/The Guardian

Para fazer face às despesas, Joseph agora vende sucos caseiro ao longo da popular praia Junkanoo Nassau.

: Amanda 🍏 Ulrich/The Guardian

Joseph, como milhares de outros evacuado do Abaco para Nassau setembro 2024. Ele tem 32 anos agora. E 🍏 teve tempo pra processar o que viu...e fazer planos pro futuro: eventualmente ele espera conseguir uma licença oficial comercial com 🍏 a esposa ou pode começar fazendo novos produtos – sabonetes feitos à mão!

Joseph praticou o Islã antes de Dorian, mas 🍏 a tempestade aproximou-o ainda mais da sua fé e à comunidade muçulmana unida Nassau. Ele BR agora Ibrahim com 🍏 maior frequência do que Shaquille quando surge uma tormenta na qual ele fala sobre isso através das lentes religiosas

"As 🍏 coisas aconteceriam durante esse tempo que teria sido difícil de lidar se eu não soubesse desse conhecimento", disse ele, multidões 🍏 do movimento turistas passado por Junkanoo. “Tudo acontece com um propósito além da nossa sabedoria.”

De volta a Abaco, direção 🍏 ao centro profundo da ilha há um lugar despovoado e desprovido das pessoas. A partir deste ponto até o oceano 🍏 não é visível no horizonte!

Aqui, 55 pessoas não identificadas são enterradas uma sepultura comum. Cada túmulo é marcado apenas 🍏 por um conjunto de letras e números começando com "AB001", que representa alguém morto no Abaco antes deles serem levados 🍏 para este cemitério público os corpos foram armazenados num trailer refrigerado durante nove meses

"Em memória amorosa das vítimas do furacão 🍏 Dorian", diz uma placa na entrada.

A calçada está mal rachada e as ervas daninhas altas espreitam ao redor das sepulturas. 🍏 Exceto por um homem nomeado, quase não há informações pessoais sobre a vida ou morte de qualquer uma da vítima 🍏 Uma coroa desgastado oferece apenas mensagem digitando papel lacrimogêneo no centro é o lema nacional do Bahamas:

"Para frente, 🍏 para cima", diz.

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