A Organização Mundial de Saúde (OMS) manifestou preocupação com 🫰 a propagação da gripe aviária H5N1, que tem uma taxa de mortalidade "extraordinariamente alta" humanos.
Uma epidemia que começou 🫰 2024 resultou na morte ou abate de milhões de aves. Mais recentemente, a propagação do vírus várias espécies de 🫰 mamíferos, incluindo bovinos domésticos nos EUA, aumentou o risco de transmissão para humanos, afirmou a OMS.
"Isso continua sendo uma grande 🫰 preocupação", disse o principal cientista da agência de saúde das Nações Unidas, Jeremy Farrar, a repórteres Genebra.
Vacas e cabras 🫰 se juntaram à lista de espécies afetadas no último mês, o que surpreendeu os especialistas, pois não se acreditava que 🫰 estivessem suscetíveis a esse tipo de influenza. Autoridades dos EUA relataram este mês que uma pessoa no Texas estava se 🫰 recuperando da gripe aviária após o contato com gado bovino, com 16 rebanhos seis estados infectados, aparentemente após exposição 🫰 a aves aquáticas selvagens.
A variante A(H5N1) tornou-se uma "pandemia animal zoonótica global", disse Farrar.
"O grande temor, claro, é que ao 🫰 infectar patos e galinhas, e então cada vez mais mamíferos, esse vírus então evolui e desenvolve a capacidade de infectar 🫰 humanos e, seguida, criticamente, a capacidade de ir de humano para humano", adicionou.
Até agora, não existe evidência de que 🫰 a H5N1 se espalhe entre humanos. Mas centenas de casos que os humanos foram infectados por contato com 🫰 animais nos últimos 20 anos, "a taxa de mortalidade é extraordinariamente alta", disse Farrar, porque os humanos não têm imunidade 🫰 natural ao vírus.
Desde 2003, 889 casos e 463 mortes causadas pela H5N1 foram relatados 23 países, de acordo com 🫰 a OMS, colocando a taxa de mortalidade 52%.
O recente caso dos EUA de infecção humana após contato com um 🫰 mamífero infectado aumentou o risco.
"Quando você entra na população de mamíferos, você está ficando mais perto dos humanos", disse Farrar, 🫰 advertindo que "esse vírus apenas está procurando novos hospedeiros hospedeiros".
Farrar defendeu um aumento da monitoramento, dizendo que é "muito importante 🫰 entender quantas infecções humanas estão ocorrendo" para que a adaptação do vírus ocorra.
"É uma coisa trágica dizer, mas se eu 🫰 me infectar com a H5N1 e morrer, é o fim disso", disse ele. "Se eu circular na comunidade e espalhar 🫰 para alguém mais, então começa o ciclo."
Ele disse que esforços estão andamento no sentido do desenvolvimento de vacinas e 🫰 terapêuticas para a H5N1, e destacou a necessidade de garantir que as autoridades de saúde regionais e nacionais todo 🫰 o mundo tenham a capacidade de diagnosticar o vírus.
Isso é feito para que "se a H5N1 chegasse aos humanos, com 🫰 transmissão de humano para humano", o mundo estivesse "em posição de responder imediatamente", chamando pelo acesso equitativo a vacinas, terapêuticas 🫰 e diagnósticos.