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Reyna Quispe e a luta pelas mulheres na construção na Bolívia
Não muito tempo depois que a adolescente Reyna Quispe começou 📈 a trabalhar na construção na Bolívia, ela encontrou-se escondendo no banheiro para escapar dos abusos sexistas dos colegas homens.
"As mulheres 📈 na construção são vistas mal", diz Quispe. "Os homens dizem que nos machucamos e nos distraem. É incrível que essas 📈 atitudes ainda existam. Há muita discriminação e, além disso, as mulheres ganham muito menos do que os homens."
Onze anos depois, 📈 apesar do sexismo, abuso e pagamento desigual ainda serem rampantes na indústria da construção, Quispe, de 27 anos, não se 📈 esconde mais. Ela ajuda a liderar a Associação de Mulheres na Construção (Asomuc), um grupo de cerca de 60 construtores 📈 que lutam por oportunidades iguais e defendem novas legislações.
Em 8 de março deste ano, o Dia Internacional da Mulher, a 📈 Asomuc se uniu à Betty Yañiquez, a presidente do comitê de direitos humanos e igualdade de oportunidades na câmara dos 📈 deputados, para apresentar um projeto de lei visando atingir maior equidade e pagamento igual para as mulheres no setor da 📈 construção na Bolívia, que está revisão.
Estima-se que 21.000 mulheres trabalhem na construção na Bolívia, de acordo com a Organização 📈 Internacional do Trabalho (OIT), o que equivale a cerca de 4,5% dos 471.000 trabalhadores do setor.
Quase dois terços delas são 📈 não remuneradas, diz a OIT; algumas mulheres acompanham seus maridos. Muitas são mães solteiras e a maioria é indígena. Elas 📈 têm pouca ou nenhuma informação sobre seus direitos e frequentemente enfrentam violência doméstica, assédio no local de trabalho e abuso 📈 sexual. De acordo com a OIT, a diferença salarial entre homens e mulheres é de 38%.
Quispe conhece muito bem os 📈 desafios enfrentados pelas mulheres no setor. Há poucas oportunidades de avançar e as mulheres tendem a trabalhar como assistentes por 📈 toda a carreira. Os homens supõem que as mulheres não sabem nada sobre o trabalho de construção; e muitas vezes 📈 não há banheiros separados, o que coloca as mulheres risco de abuso.
"Muitas colegas de trabalho femininas são obrigadas a 📈 se envolver com o capataz, porque se não o fizerem, não serão pagas", diz Quispe. "Ou [os chefes] dizem a 📈 [mulheres], 'Vamos nos beber uma bebida', elas ficam embriagadas e é assim que funciona. É terrível e acontece muito."
Para defender 📈 os direitos da força de trabalho feminina, um grupo de mulheres, que se conheceram durante treinamentos realizados pela Red Hábitat, 📈 uma organização não governamental que trabalha na resiliência urbana, criaram a Asomuc dezembro de 2014. Ela alcançou status legal 📈 setembro de 2024 e organizou treinamentos adicionais trabalhos de construção, bem como negócios.
Os objetivos da Asomuc incluem 📈 criar uma sede e um banco de ferramentas, e iniciar uma empresa para concorrer a contratos.
Quispe está um workshop 📈 na periferia de La Paz sobre como instalar tanques de água da chuva, com outras mulheres que trabalham na construção. 📈 Ericka Vedia Jaldin, de 58 anos, explica como ela entrou neste campo. "Eu estudava para ser técnica elétrica minha 📈 trinta para atuar rebelião", ela diz. "Quando saí da escola, queria estudar engenharia civil, mas infelizmente meu pai não 📈 me deixou. Seu sonho era que eu fosse secretária. Eu estudava para ser secretária, dava o certificado e deixava lá."
Vedia 📈 se casou alguns anos depois e fez aulas noturnas com o apoio de seu marido, um engenheiro industrial, antes de 📈 começar a trabalhar construção. "No início, foi difícil, como para muitas colegas de trabalho femininas", ela diz. "Os homens 📈 sempre tentam humilhar-nos. Mas uma vez que tive um pouco de experiência, aprendi a me defender."
Tanto ela quanto Quispe dizem 📈 que, enquanto os homens são fisicamente mais fortes e mais capazes de carregar um saco de cimento de 50kg, existem 📈 áreas que as mulheres são superiores, como pintura, revestimento e colocação de pisos.
"Nós temos muitas mais habilidades do que 📈 os homens", diz Vedia. "Se nos dedicarmos à pintura, somos mais detalhados e trabalhamos com mais criatividade. Somos mais responsáveis 📈 e puntuais. Também deixamos um local limpo após o trabalho."
Quispe, que está estudando engenharia civil na universidade, diz que as 📈 mulheres podem se sentir mais confortáveis com uma construtora feminina suas casas.
Os membros da Asomuc estão ansiosos para que 📈 a associação cresça. "Nós sempre tivemos três metas", diz Quispe. "Nós queremos ter nossa própria sede e um banco de 📈 ferramentas, e iniciar uma empresa para que possamos ganhar grandes contratos. Nós queremos ser verdadeiramente independentes com o poder de 📈 fazer nosso próprio trabalho e assumir mais projetos."
Ela, juntamente com Vedia e outra membro da Asomuc, Rocio Condori, vão para 📈 o andar de cima para aplicar o que aprenderam na sessão de treinamento. Roupa de lavanderia pende de uma corda 📈 secando ao sol da tarde, com La Paz e montanhas circundantes ao fundo. Elas olham para dentro do tanque, manipulam-no 📈 um lance e começam a instalar partes com cola.
Condori, de 28 anos, uma construtora e mãe solteira de dois 📈 filhos, diz: "Eu enfrento sexismo, mas era pior antes. Nunca via mulheres trabalhando na construção crescendo. As coisas estão mudando. 📈 Eu quero que as pessoas parem de discriminarmos nós."