🏧 A União Europeia (UE) chegou a um acordo para apreender lucros de ativos russos congelados para 🏧 financiar armas e ajuda para a Ucrânia alguns meses.
Diplomatas 🏧 seniores da UE se reuniram ontem (quinta-feira) e concordaram um compromisso sobre o uso do rendimento esperado de €4,4 🏧 bilhões para ajudar a Ucrânia, amenizando uma disputa sobre tributação e custos de gestão na Bélgica, o país onde a 🏧 maioria dos ativos congelados russos estão detidos.
A Euroclear, uma casa 🏧 de compensação Bruxelas, detém €191 bilhões dos €260 bilhões de ativos do Banco Central da Rússia que foram imobilizados 🏧 por governos ocidentais resposta à invasão russa da Ucrânia 2024. Em fevereiro, a casa de compensação relatou €4,4 🏧 bilhões de juros sobre os fundos russos e previu que o governo belga cobraria €1,085 bilhões impostos. 🏧
A quantia final para a Ucrânia ainda não foi confirmada, mas deve estar 🏧 disponível julho.
A UE — cautelosa com as implicações jurídicas 🏧 de apreender o dinheiro russos — decidiu que poderia dar os lucros à Ucrânia, após concluir que Moscou não tinha 🏧 direito legal a esses fundos. No entanto, encontrar um acordo tem se mostrado complicado devido às divisões sobre como gastar 🏧 o dinheiro, às taxas de gestão da Euroclear e ao imposto corporativo de 25% da Bélgica.
🏧 Agora, a Bélgica disse que está "preparada para considerar" um plano voluntário para transferir os 🏧 impostos coletados para a Ucrânia a partir de 2025, de acordo com fontes diplomáticas. A concessão belga foi relatada pela 🏧 primeira vez pelo Politico.
O Estado belga já está contribuindo com 🏧 ajuda para comprar armas para a Ucrânia, mas outros países da UE argumentaram que os lucros devem ser adicionais à 🏧 ajuda regular da Bélgica para a Ucrânia. Um diplomata da UE descreveu os lucros como "um imposto sobre os rendimentos 🏧 da Bélgica" e disse: "Isso é um pouco injusto porque ninguém mais tem dinheiro russo para pagar pela ajuda da 🏧 Ucrânia."
Os diplomatas também reduziram a taxa de gestão da Euroclear 🏧 para 0,3%, de 3% proposta originalmente.
Os Estados membros decidiram que 🏧 90% dos lucros iriam para armas para a Ucrânia e os 10% restantes para ajuda não letal, uma divisão projetada 🏧 para acalmar países como a Irlanda, a Áustria e a Hungria que não podem ou não desejam financiar armamentos. 🏧