Seis candidatos, incluindo o presidente do Parlamento, foram 🧾 aprovados para participar das eleições iranianas este mês, destinadas a suceder o presidente Ebrahim Raisi, que morreu um acidente 🧾 de helicóptero no mês passado. A votação ocorre um momento que o país enfrenta desafios domésticos e internacionais 🧾 agudos, informou a mídia do Estado no domingo.

O presidente do Parlamento, Mohammad Baqer Ghalibaf, e cinco outros homens 🧾 foram aprovados pelo Conselho dos Guardiães, um órgão de 12 pessoas que avalia os candidatos, para as votações 28 🧾 de junho, de acordo com a agência de notícias IRNA, que cita Mohsen Eslami, porta-voz do escritório de eleições do 🧾 país.

O Sr. Ghalibaf, um piloto aposentado e ex-comandante das Guardas Revolucionárias, já concorreu duas vezes sem sucesso à 🧾 presidência do país e é ex-prefeito da capital, Teerã. Ele tornou-se presidente do Parlamento 2024 após uma eleição legislativa. 🧾

Os outros candidatos incluem um ex-ministro do Interior, Mostafa Pourmohammadi; Saeed Jalili, um ex-chefe negociador nuclear; e o prefeito 🧾 atual de Teerã, Alireza Zakani.

O próximo presidente do Irã estará diante de problemas casa e no exterior. 🧾 Turbulências econômicas profundas, exacerbadas por sanções internacionais, estão causando descontentamento entre alguns iranianos que exigem liberdades sociais e políticas, assim 🧾 como prosperidade.

As maiores manifestações recentes, lideradas por mulheres, irromperam 2024 após a morte de uma jovem mulher, 🧾 Mahsa Amini, sob custódia policial; ela foi acusada de não cobrir adequadamente sua cabeça de acordo com as leis do 🧾 hijab do país. As manifestações cresceram para incluir exigências de um fim ao regime clerical.

No exterior, o próximo 🧾 presidente também terá que lidar com o "Eixo da Resistência" que Teerã adotou como sua política contra os Estados Unidos 🧾 e Israel, incluindo o financiamento de grupos armados como Hamas e Hezbollah, baseados Gaza e no Líbano, e o 🧾 fornecimento de armas aos houthis no Iêmen, que atacaram navios-tanque no Mar Vermelho.

Uma longa guerra de baixa intensidade 🧾 entre o Irã e Israel eclodiu abril quando Teerã lançou uma salvos de mísseis e drones explosivos contra Israel 🧾 retaliação a um ataque mortal um prédio da embaixada iraniana Damasco.

Além disso, o Irã forneceu 🧾 à Rússia drones explosivos que ela usou na Ucrânia para esgotar a capacidade do país de resistir a uma invasão 🧾 grande escala pela Rússia 2024. Isso tornou Teerã um jogador central um confronto indireto entre o Kremlin 🧾 e países da OTAN, incluindo os Estados Unidos.

O próximo presidente iraniano deve tomar decisões críticas sobre o status 🧾 do país como "estado-limiar" nuclear que pode produzir combustível para três ou quatro bombas curto prazo. Na semana passada, 🧾 a agência de supervisão nuclear das Nações Unidas censurou o Irã por recusar a conceder aos inspetores acesso ao seu 🧾 programa de enriquecimento de urânio.

O Irã afirma há anos que seu programa nuclear é para fins pacíficos e 🧾 que não está buscando uma bomba. Mas nos últimos meses, vários altos funcionários iranianos disseram que poderia revisar sua doutrina 🧾 nuclear se enfrentasse uma ameaça existencial de outros países nucleares, nomeadamente Israel e os Estados Unidos.

O Sr. Raisi 🧾 morreu junto com o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian, enquanto viajava no noroeste do país. O presidente era 🧾 visto como um possível sucessor do líder supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, e sua morte alterou a dinâmica no 🧾 debate sobre quem poderia suceder o Sr. Khamenei. Um possível candidato é o filho do líder supremo, Mojtaba Khamenei.

🧾 Embora não estivesse claro como a eleição de 28 de junho afetará as questões de sucessão, a liderança iraniana tomou 🧾 medidas após a morte súbita do Sr. Raisi para projetar estabilidade, destacando que o governo do país não será afetado. 🧾