Kamala Harris recupera vantagem crucial sobre Donald Trump após debate, segundo pesquisas

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, reestabeleceu uma vantagem ♣ crucial nas pesquisas sobre o candidato republicano Donald Trump, de acordo com uma variedade de sondagens realizadas após o debate ♣ da semana passada, no qual a maioria dos eleitores acredita que ela venceu.

O rastreador de tendências de pesquisas do Guardian ♣ mostra que a senadora Harris retomou uma pequena vantagem sobre Trump desde o confronto Filadélfia, um contraste relação ♣ a pesquisas anteriores da semana, quando os dois estavam praticamente empatados.

Esse movimento é apoiado por pesquisas individuais, algumas das quais ♣ mostram Harris com uma vantagem maior do que os 0,9% exibidos no rastreador de tendências do Guardian.

Uma pesquisa Reuters/Ipsos, a ♣ primeira realizada desde o debate, mostrou Harris à frente por cinco pontos, 47 a 42%, um ponto a mais que ♣ a vantagem registrada na semana seguinte à convenção nacional democrata do mês passado.

Uma pesquisa separada da Morning Consult, publicada na ♣ quinta-feira, mostrou um resultado semelhante, com Harris à frente por cinco pontos, 50 a 45%, comparação com a vantagem ♣ de três a quatro pontos que ela registrava antes do debate.

Duas outras pesquisas da YouGov e da Leger dão a ♣ Harris uma vantagem de quatro e três pontos, respectivamente. Em geral, as pesquisas pós-debate apresentam um cenário mais positivo para ♣ a vice-presidente do que pesquisas anteriores, que sugeriam que a onda de popularidade que ela experimentou ao substituir Joe Biden ♣ como candidato democrata havia se esgotado, permitindo que Trump se aproximasse muito no que diz respeito às pesquisas nacionais e, ♣ alguns casos, chegasse à frente uma pesquisa New York Times/Siena.

Todos os indicadores disponíveis sugerem que a reviravolta foi ♣ desencadeada pelos eventos do debate, no qual Harris foi amplamente vista como uma figura calma e controlada, enquanto conseguiu incomodar ♣ Trump, que frequentemente se desviou do assunto da política para fazer excursões selvagens sobre imigrantes e tamanhos de multidões ♣ seus comícios.

Enquanto ainda se recusa a aceitar o desafio de Harris para um segundo debate, o ex-presidente afirma que venceu ♣ a troca.

Os respondentes às pesquisas discordam. As pesquisas Reuters/Ipsos mostraram que 53% das pessoas que ouviram algo sobre o encontro ♣ acreditam que Harris saiu vitoriosa, comparação com 24% que acreditam que Trump prevalecera. A pesquisa da Morning Consult mostrou ♣ uma margem semelhante, de 55-25%, a favor de pensar que Harris venceu.

Isso está linha com três pesquisas pós-debate anteriores ♣ – conduzidas pela , YouGov e – que deram a Harris uma margem média de vitória de 23% ♣ no debate.

"Ela definitivamente teve um impulso – e, se essas pesquisas estiverem certas, um impulso um pouco maior do que ♣ pensei", disse John Zogby, um analista político veterano que acredita que momentos decisivos alguns debates tiveram pequenos, mas decisivos, ♣ impactos nas eleições presidenciais passadas.

"Claramente, Kamala Harris venceu o debate. Há pesquisas suficientes para mostrar isso e outros observadores além ♣ das pesquisas também acreditam isso. Acredito, mais importante, que Trump perdeu o debate. Ele perdeu muita credibilidade, além de ter ♣ perdido o debate."

A pergunta queimante, no entanto, é se uma derrota um debate equivale a uma derrota nas eleições.

Frank ♣ Luntz, um estrategista republicano e analista de pesquisas que previu antecipadamente que o vencedor do debate prevaleceria novembro, sugeriu ♣ que o desempenho negativo de Trump selou seu destino eleitoral.

"Foi um desempenho bastante negativo. Muito pessimista, cínico, desprezível e acho ♣ que isso lhe custará, sim", disse ele ao entrevistador Piers Morgan. "Acho que ele perde por causa dessa performance no ♣ debate."

Embora oito semanas separem o debate de 5 de novembro, as margens mínimas nas pesquisas – especialmente estados decisivos ♣ – sugerem que as ondulações resultantes dos vários erros de Trump são prováveis de terem um efeito desproporcionalmente grande, argumentou ♣ Luntz.

"Há muito poucos eleitores indecisos restantes", disse. "São cerca de 5% do eleitorado – e eles só importam sete ♣ estados. E esses estados estão muito próximos de serem decididos. Portanto, estamos basicamente olhando para menos de 1% da América. ♣ Mas eles não ouviram nada de Trump para lhes dar um senso de alguma coisa que seria diferente à frente."

Zogby, ♣ por outro lado, disse que é "prematuro dizer" qual será o impacto eleitoral do debate e identificou falhas no desempenho ♣ de Harris que podem retornar para atormentá-la.

"Elle perdeu alguns pontos termos de substância", disse. "No começo [quando ela foi ♣ questionada] pode dizer aos americanos se eles estão melhores do que estavam há três anos e meio ... ela pulou ♣ direto para o futuro. Isso vai acompanhá-la porque três quartos dos eleitores dos EUA pensam que o país está indo ♣ na direção errada – e a culpa vai para o partido no topo e o presidente no topo. Ela assume ♣ as conquistas do governo, mas também assume a inflação e a economia.

"Portanto, diria vantagem para ela termos de apresentação ♣ e ser fria, mas não houve nocaute."

Uma consequência adicional do debate de terça-feira pode favorecer Harris – a intervenção de ♣ Taylor Swift.

A cantora endossou Harris imediatamente após o evento, um movimento que provocou cerca de 400 mil pessoas a visitarem ♣ um link de registro de eleitores que ela postou sua Instagram, que tem 284 milhões de seguidores.

Uma onda tardia ♣ de registro de eleitores entre jovens, favorável aos democratas, pode significantemente afetar o papel do eleitorado da faixa etária de ♣ 18-29 anos, entre os quais a atual vantagem de 15% de Harris sobre Trump se compara desfavoravelmente com a vantagem ♣ de 28% de Biden sua vitória nas eleições de 2024.

Em um segmento da , Harry Enten, especialista ♣ pesquisas da rede, ilustrou uma tendência de registro de eleitores republicanos entre jovens estados decisivos que são fundamentais ♣ para conquistar a Casa Branca.

Na Pensilvânia e na Carolina do Norte, dois estados fortemente disputados, o Partido Republicano reduziu drasticamente ♣ a vantagem dos democratas entre jovens eleitores de quatro anos atrás, graças a uma campanha de registro superior, disse, cujo ♣ efeito Harris poderia apenas esperar reverter com o apoio de Swift.

"Kamala Harris certamente dará as boas-vindas ao apoio de Taylor ♣ Swift se ela puder mover eleitores jovens algum grau", disse Enten. "No fundo, [Harris] não está fazendo tão bem ♣ entre eleitores jovens quanto você poderia esperar que o democrata fizesse, com base na história."

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