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Resumo:

Tribunal da ONU ordena ao Israel parar ataques Rafah, no Gaza

O maior tribunal das Nações Unidas ordenou ao Israel 🧾 que pare imediatamente seus ataques à cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, uma decisão histórica que 🧾 aumentará a pressão sobre o país cada vez mais isolado.

O presidente do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), Nawaf Salam, disse 🧾 que a situação humanitária Rafah piorou e agora é classificada como "desastrosa", o que significa que as medidas provisórias 🧾 anteriormente impostas pelo tribunal "não abordam plenamente as consequências resultantes do agravamento da situação".

Ele disse que o tribunal votou por 🧾 13 votos a 2 para que "Israel, conformidade com suas obrigações sob a Convenção sobre a Prevenção e a 🧾 Repressão do Crime de Genocídio, e levando consideração as condições de vida cada vez piores enfrentadas pelos civis no 🧾 governadorado de Rafah ... pare imediatamente sua ofensiva militar e qualquer outra ação no governadorado de Rafah que possa impor 🧾 às pessoas palestinas Gaza condições de vida que as levem à destruição física parte ou por completo".

A ordem 🧾 do TIJ não é executável e o Israel já disse anteriormente que ignoraria uma ordem para parar suas operações.

Contexto

A decisão 🧾 do TIJ é a terceira – e a mais significativa – intervenção do tribunal no conflito e vem quatro dias 🧾 após o promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), um tribunal separado sediado Haia, anunciar que está procurando mandados de 🧾 prisão para altos funcionários israelenses e da Hamas por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, incluindo o primeiro-ministro 🧾 israelense, Benjamin Netanyahu, e seu ministro da Defesa, Yoav Gallant.

A decisão aumentará a pressão sobre o Reino Unido e os 🧾 EUA, que criticaram a solicitação de mandados de prisão do TPI, para exercerem sua influência sobre Israel.

A decisão do TIJ, 🧾 resposta a uma solicitação da África do Sul, vem na mesma semana que a Irlanda, a Noruega e 🧾 a Espanha anunciaram que reconhecerão a soberania palestina.

Dados

Data	Ação	Vítimas
7 de outubro	Ataques de Hamas no sul de Israel	1.200 mortos (maioria civis) e 🧾 250 reféns
Outubro	Resposta militar israelense	36.000 palestinos mortos (maioria mulheres e crianças)

O governo israelense disse que está atuando legítima defesa e 🧾 faz "esforços extraordinários" para proteger civis. No entanto, um porta-voz do governo israelense disse que "nenhum poder no mundo impedirá 🧾 Israel de proteger seus cidadãos e perseguir a Hamas Gaza".